Aviso

O conteúdo presente neste blog, não pretende de forma alguma substituir o tratamento médico. É meramente de consulta e informação. Se lhe surgir algum sintoma que considere relevante, consulte imediatamente o médico

Ginkgo Biloba - a planta de Hiroshima




IDENTIDADE


Nome em português: ginkgo biloba

Nome em espanhol: ginkgo, árbol de oro; árbol de las pagodas

Nome em inglês: ginkgo; maidenhair tree

Nome em francês: ginkgo; noyer du Japon
Descrição
árvore da família das Ginkgoáceas, que pode atingir até 30 m de altura. É dióica (pés masculinos e femininos diferentes), de folhas grossas caducas, elásticas, que desde jovens se acham divididas em dois lóbulos. Os seus frutos são drupas amarelas, comestíveis enquanto frescas, mas malcheirosas quando demasiado maduras.


Habitat
Oriunda da China, Japão e Coreia, espalhou-se como árvore ornamental pelos parques e vias públicas de algumas regiões temperadas da Europa e da América.



APLICAÇÕES

Partes utilizadas: as folhas

Usos terapêuticos
Acção vasodilatadora; protectora capilar; tónica venosa; insuficiência circulatória cerebral; sequelas de acidentes vasculares encefálicos; arteriopatias dos membros inferiores (permite andar maior distãncia sem dor); angiopatias, como doença de Reynaud, fragilidade vascular, acroparestesias (pés e mãos dormentes), frieiras; varizes, flebites, pernas cansadas, edemas maleolares (do tornozelo).

Uso interno

Infusão
40 g a 60 g de folhas por litro de água
Tomam-se três chávenas diárias.


Uso externo
Compressas
fazer uma infusão de 100g de planta por litros de água e aplicar sobre as mãos ou os pés com problemas circulatórios.

Cataplasmas
folhas esmagadas e aplicar sobre a zona afectada

Manilúvios e pediluvios (banho das mãos e pés)
A mesma infusão usada para as compressas e aplica-se tépido ou quente, 1 a 2 vezes ao dia.

Os melhores resultados obtêm-se combinando o uso interno, por via oral, seja em infusão, cápsulas, tinturas, etc, com a aplicação externa


OUTROS FACTOS


Proteção contra radiação
Extratos de antioxidantes extraídos das folhas da árvore Gingko biloba podem proteger as células contra os danos da radiação, de acordo com um estudo publicado no International Journal of Low Radiation.
A descoberta poderá, no futuro, ser usada para ajudar a reduzir os efeitos colaterais da radiação em pacientes que fazem exames radiológicos ou que estejam submetidos à radioterapia.
Mesmo as baixas doses de radiação utilizadas durante a mamografia podem aumentar a incidência do cancro em alguns grupos de mulheres.

Gingko biloba contra os oxidantes e radicais livres
Chang-Mo Kang e seus colegas do Instituto Coreano de Ciências Médicas e Radiológicas estavam estudando os efeitos protectores de várias plantas medicinais, entre as quais a Gingko biloba.
Gingko biloba é uma espécie de árvore única, sem nenhuma outra espécie aparentada. Extractos das suas folhas contêm compostos antioxidantes, incluindo os glicosídeos e terpenóides, também conhecidos como ginkgolidos e bilobalidos.
Acredita-se que estes compostos protejam as células dos danos causados pelos radicais livres e outras moléculas reactivas oxidantes encontradas no corpo. Esses agentes são gerados continuamente pelo metabolismo normal do corpo.
Mas eles são também produzidos em excesso em algumas doenças ou após a exposição à poluição ou à radiação. Eles danificam as proteínas, o DNA e outras biomoléculas e, se não forem combatidos, podem até matar as células.

Suplemento de Gingko biloba
Com isto, os extractos de determinadas plantas que contêm antioxidantes, incluindo a Gingko biloba, têm atraído o interesse dos pesquisadores por sua acção farmacológica.
Gingko biloba é vendida como um suplemento à base de plantas e existem numerosas alegações quanto aos seus benefícios à saúde, incluindo a possibilidade de prevenir o aparecimento de demência ou doença de Alzheimer.

Apoptose (morte celular programada)
Os pesquisadores analisaram os efeitos da radiação sobre os linfócitos - os glóbulos brancos do sangue - de pessoas saudáveis com idades entre 18 e 50 anos. Metade das células foi tratada com um extracto de Gingko biloba disponível comercialmente, enquanto uma amostra de controlo foi tratada apenas com soro fisiológico.
Sob os efeitos da radiação, os linfócitos passaram pela apoptose - a morte programada da célula quando ela sofre algum dano irreversível.
Os pesquisadores descobriram que houve um aumento significativo da apoptose nas células não tratadas em comparação com aquelas tratadas com o extracto de Gingko biloba.
Quase um terço das células não tratadas submeteu-se à apoptose, em comparação com cerca de uma em cada vinte das células tratadas.
Estudos paralelos com ratos de laboratório também demonstraram um efeito similar de protecção contra o envenenamento por radiação.
Os resultados sugerem que os extratos podem neutralizar os radicais livres e agentes oxidantes produzidos nas células pela radiação e assim impedir sua morte.

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