Azeitona
Uma pérola do mediterrâneo
Se existe uma árvore que simbolize a civilização
mediterrânea, essa árvore é a oliveira. O seu fruto, a azeitona (do árabe
al-zagtuna) ou oliva (do latim oliva), tem sido utilizada na alimentação humana
desde os tempos mais remotos, tanto para o consumo directo como para
aproveitamento do seu óleo, o azeite.
Foram os Fenícios
que introduziram a oliveira na Europa, concretamente na Grécia. Dali passou a Roma e a todo o seu império. Fenícios, Gregos e Romanos, todos apreciavam as azeitonas, que ocupavam um lugar de destaque na alimentação desses povos. Refere Columela, o filósofo hispano-romano do século I, d.C., que na Bética, a actual Andaluzia, se cultivavam já naquela época mais de dez variedades de azeitonas.
Os Espanhóis levaram a oliveira para as regiões de clima temperado das Américas e os primeiros olivais do Novo Mundo foram plantados na América Central durante o século XVI. Depois a oliveira passou para o Peru, a Argentina e a Califórnia, e foi recentemente introduzida na Austrália. Apesar de tudo, 98% de todas as oliveiras do mundo encontram-se ainda nos países das margens do Mediterrâneo.
As azeitonas contêm quantidades significativas de provitamina A e das vitaminas B e E.
Quanto a minerais, o mais abundante é o cálcio, embora também contenha quantidades apreciáveis de potássio, ferro e fósforo. O elevado conteúdo de sódio deve-se ao sal que lhes é acrescentado durante a demolha em salmoura.
As azeitonas pretas são mais nutritivas que as verdes, já que, por terem passado mais tempo na árvore, as substâncias nutritivas se encontram em maior proporção. As azeitonas pretas contêm menos água, e uma maior quantidade de óleo, vitaminas e minerais.
Eis as suas indicações mais importantes:
Foram os Fenícios
que introduziram a oliveira na Europa, concretamente na Grécia. Dali passou a Roma e a todo o seu império. Fenícios, Gregos e Romanos, todos apreciavam as azeitonas, que ocupavam um lugar de destaque na alimentação desses povos. Refere Columela, o filósofo hispano-romano do século I, d.C., que na Bética, a actual Andaluzia, se cultivavam já naquela época mais de dez variedades de azeitonas.
Os Espanhóis levaram a oliveira para as regiões de clima temperado das Américas e os primeiros olivais do Novo Mundo foram plantados na América Central durante o século XVI. Depois a oliveira passou para o Peru, a Argentina e a Califórnia, e foi recentemente introduzida na Austrália. Apesar de tudo, 98% de todas as oliveiras do mundo encontram-se ainda nos países das margens do Mediterrâneo.
As azeitonas contêm quantidades significativas de provitamina A e das vitaminas B e E.
Quanto a minerais, o mais abundante é o cálcio, embora também contenha quantidades apreciáveis de potássio, ferro e fósforo. O elevado conteúdo de sódio deve-se ao sal que lhes é acrescentado durante a demolha em salmoura.
As azeitonas pretas são mais nutritivas que as verdes, já que, por terem passado mais tempo na árvore, as substâncias nutritivas se encontram em maior proporção. As azeitonas pretas contêm menos água, e uma maior quantidade de óleo, vitaminas e minerais.
Eis as suas indicações mais importantes:
- Inapetência: As azeitonas estimulam os processos digestivos e abrem o apetite. Duas ou três azeitonas, antes de começar a refeição, constituem um aperitivo natural que aumenta a produção de sucos gástricos e facilita a digestão. No entanto, por causa da sua riqueza em fibra vegetal, devem ser bem mastigadas, para que não se tornem indigestas.
- Afecções da vesícula biliar: Tal como o azeite, têm efeito colagogo, isto é, facilitam o esvaziamento da vesícula biliar. Tornam-se úteis em caso de disquinesia biliar (vesícula preguiçosa) e de dispepsia biliar (má digestão devida a alterações no esvaziamento da vesícula). Em caso de colelitíase (pedras na vesícula) podem ser usadas, embora com prudência.
- Prisão de ventre: Devido ao seu conteúdo em óleo e fibra vegetal, as azeitonas têm um suave mas eficaz efeito laxante. As azeitonas são um dos frutos mais ricos em fibra.
in Saúde pelos Alimentos,
Publicadora Atlântico, S.A., 2002
Publicadora Atlântico, S.A., 2002
extraído da revista Saúde & Lar n.º 663
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