Dieta de Evers
Rumo à solução da EM?
A esclerose Múltipla (EM) é uma doença que afecta o sistema nervoso, caracterizada pela degeneração do tecido nervoso e que inicia com processos inflamatórios na medula e no cérebro. Vários são os sintomas, dependendo da zona do cérebro afectada, mas a incapacidade para o dia-a-dia é evidente e comum.
O dr. Evers, acreditando que o ser humano foi criado para usar uma dieta vegetariana e não carnívora, e que a EM é consequência de anos de má nutrição, desenhou uma dieta da qual se excluem, dentro do possível, todos os alimentos desnaturalizados.
Realização da dieta de Evers
Princípios:
As frutas, raízes carnudas e bebidas vegetais (vulgarmente conhecidos por leites vegetais) devem ser a base da alimentação, já que, sem necessidade de alguma preparação, podem ser consumidos facilmente e com prazer.
Todos os alimentos devem ser consumidos no seu estado natural.
Quanto menos transformação o alimento sofrer, incluindo o tempero, melhor é para o organismo.
Conteúdo da dieta:
Alimentos a consumir: fruta fresca e da época cruas, raízes carnudas cruas (cenoura, beterraba, nabo), leites vegetais, flocos de aveia ao natural, pão integral, ovos caseiros e mel caseiro.
Os alimentos mais abundantes para esta dieta são: maçãs, pêras, ameixas, avelãs, nozes, sementes de girassol, feijão verde tenro, cerejas, uvas, pêssegos, uva-espim, groselha, framboesas, bagas silvestres, mirtilos, amoras, laranja, bananas, amêndoas, nozes do Brasil, côco, tomates, cereais (trigo e centeio germinado) e frutas secas (tâmaras, figos, passas, goji)
As verduras de folhas ou caules, assim como as batatas, ficam excluídas.
Só o apetite do paciente deve determinar a quantidade consumida, e se esta é ou não abundante (três refeições diárias é o ideal).
Efectuar um dia de jejum, só à base de água pura, se surgir aversão à comida.
Resultados:
A dieta de Evers, seguida de forma estrita e por longos períodos de tempo, pode promover uma melhoria nos sintomas da doença, assim como a estabilização do seu progresso.
Este tratamento não costuma provocar transtornos nem efeitos secundários. Após o doente sentir melhoras, pode-se ir introduzindo alimentos cozinhados , de uma forma lenta. A base alimentar com frutas, raízes e leites vegetais devem continuar.
As pessoas que pretendam iniciar este processo só o devem fazer se estão dispostas a cumpri-lo cem por cento, caso contrário, não verão os resultados esperados.
Em qualquer caso, é necessário um controlo e assistência contínuos por parte do médico encarregue do caso, e ao qual se confiariam todas as particularidades, tanto da doença como da cura
Baseado no livro A Saúde pela Natureza, do Dr. Ernest Schneider, - Publicadora Servir
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