Aviso

O conteúdo presente neste blog, não pretende de forma alguma substituir o tratamento médico. É meramente de consulta e informação. Se lhe surgir algum sintoma que considere relevante, consulte imediatamente o médico

Controle a sinusite com tratamentos naturais

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SINUSITE

Controle-a com métodos naturais












O crânio é uma estrutura óssea de grande resistência, formado por múltiplos ossos. Os da região maxilar frontal apresentam cavidades cheias de ar que mantêm a fisionomia da face e não alteram a resistência do crânio em relação a impactos. Essas cavidades cheias de ar recebem o nome de seios perinasais.
Elas são recobertas por uma mucosa constituída por células que segregam um tipo de muco que pode ser expelido através dos orifícios que põem em comunicação essas cavidades com as fossas nasais e a região nasofaríngea.
Não existem ou, pelo menos, não deveriam existir microrganismos dentro dessas cavidades. Quando isso acontece, é grande a possibilidade de se instalar uma doença.
Sinusite é a inflamação de um ou mais seios perinasais (veja o quadro “Onde a doença se instala”). Geralmente está associada a um processo infecioso. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas. A infeção dos seios perinasais também pode acontecer quando bactérias procedentes de estruturas próximas os invadem. Como exemplo, citamos os abcessos dentários. Qualquer infeção de uma peça dentária deve ser vigiada de perto devido à possibilidade de essa infeção se estender a outras áreas próximas.
A inflamação provocada pela sinusite conduz à obstrução dos condutos que drenam os seios perinasais, acumulando muco no seu interior, e favorecendo o desenvolvimento de microrganismos. Pode ser aguda ou crónica. O processo agudo geralmente ocorre após a infeção das vias aéreas superiores e dura não mais de uma a três semanas. A sinusite crónica tem duração maior. Deve-se levar em conta o facto de que outros problemas associados podem influir na persistência da doença.
Sintomas e tratamento
A sinusite geralmente manifesta-se com uma dor incómoda e constante onde se localiza a cavidade afetada. Se o seio maxilar é o afetado, a dor localiza-se debaixo do olho ou ao lado do nariz. Se o seio afetado é o frontal, a dor pode localizar-se na fronte. Essa dor pode variar de intensidade de acordo com a postura adotada pela pessoa. Também pode haver aumento das secreções nasais que se apresentam com característica espessa e presença de sangue.
Geralmente, a sinusite não está associada à febre, mas como se trata de um processo infecioso, a febre pode estar presente. Veja outros sintomas no quadro “Pode ser sinusite”. Essa é uma enfermidade de curso benigno, mas deve sempre consultar-se um médico e tratar-se adequadamente para, dessa forma, evitar que o processo se torne crónico.
Em geral, o tratamento da sinusite implica o uso de antibióticos específicos durante 7 a 14 dias, para curar esse tipo de infeção. O tratamento médico deve ser seguido corretamente, mesmo que em poucos dias seja observada melhoria do quadro. Isso evita que o processo infecioso se torne crónico. Sempre sob orientação médica, também se podem utilizar outros fármacos para diminuir a inflamação da mucosa e permitir a eliminação das secreções. Dessa forma, consegue-se melhor ventilação dos seios perinasais e, em consequência, a melhoria dos sintomas.
O tratamento da sinusite crónica tem como objetivo corrigir o problema que a mantém. Ele pode tentar controlar um processo alérgico ou ainda corrigir uma possível deformação do septo nasal entre outros. Veja “Tratamentos simples para sinusite”, algumas dicas de tratamentos naturais que podem ser muito úteis nessa hora.
sinusite_24516268.jpgSe você já apresentou esse quadro, evite lugares muito poluídos e também o fumo do tabaco. Procure estar bem agasalhado no inverno e beba bastante água. Alimente-se bem. Assim, ajudará o seu corpo a estar forte para se defender.
Tratamentos simples para sinusite
1. Compressas quentes
Mergulhe uma toalha pequena em água quente, dobre e aplique sobre a região afetada. Repita o procedimento. Cuide para que a temperatura da compressa não seja muito alta. Isso ajuda a aliviar a dor.
2. Lavagem nasal
Esse procedimento pode ser aplicado a todas as sinusites, especialmente às que voltam com frequência e às de quadro crónico.
A água salgada remove a sujeira do nariz e atrai as secreções dos tecidos inflamados, promovendo a diminuição da congestão nasal.
Como fazer: Numa panela pequena, ferva um litro de água mineral. Quando a água estiver a ferver, adicione quatro colheres (chá) de sal grosso marinho. Deixe arrefecer. Depois, coloque dentro do recipiente que será utilizado para aplicar as gotas. Agite sempre antes de usar. Aplique algumas gotas no nariz. Se por acaso engolir um pouco da solução, não se preocupe: lembre-se de que é apenas água com sal. Depois de uma semana, as sobras da solução devem ser descartadas e uma nova preparação deve ser providenciada.
desenho1.psd3. Banho de vapor parcial
Numa panela, ferva um litro de água. Depois que a água estiver a ferver, reduza o lume e adicione uma cebola cortada em pedaços ou folhas de eucalipto medicinal, ou gotas de óleo essencial de eucalipto. A pessoa que vai fazer o tratamento deve estar sentada numa cadeira. Cubra a cabeça do paciente com uma toalha grande e deixe-o respirar o vapor durante 10 a 15 minutos. Esse procedimento ajuda a diminuir a congestão nasal.
desenho2.psd4. Banho de vapor total
Numa panela, ferva um litro de água. Depois que a água estiver a ferver, apague o lume e adicione folhas de eucalipto medicinal, ou cebola cortada em pedaços, ou gotas de óleo essencial de eucalipto. A pessoa que vai fazer o tratamento deve estar sentada numa cadeira, e deve ser coberta da cabeça aos pés, com um lençol.
Retire a panela do lume e coloque-a no chão sob o lençol. A pessoa deve respirar o vapor durante 10 a 15 minutos.
Para manter o vapor, use uma resistência elétrica dentro da panela.
*Atenção à segurança, pois trata-se de água a ferver. O paciente deve proteger os olhos, mantendo-os fechados durante o tratamento.





Duane Lemos
Colaborador da nossa congénere brasileira Vida e Saúde




extraído da revista de Abril 2013
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