SAL MARINHO INTEGRAL
O sal ideal
O Sal Marinho Natural contém cerca de
84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a
comercialização durante o processo industrial de refinamento para a
produção do Sal Refinado Iodado. Perde-se então iodo, enxofre, bromo,
magnésio, cálcio e outros, que representam excelente fonte de lucros. É
claro que será então dada muita ênfase a importância do Sal Refinado
empobrecido e pouca ao Sal Puro, Natural, Integral, abominado.
Durante a "fabricação" na
lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o
iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então
colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento
usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem
natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das
autoridades de "controlo". No entanto é geralmente usado numa quantidade
20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que
predispõe o organismo a doenças da tiróide diferentes do bócio, como
nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em frequência maior) de
natureza diversa, tumores, hipoplasia etc.
O sal marinho, não lavado,
contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que
fez com que se exigisse a iodação artificial do sal é que industrias
poderosas têm interesse na extracção de produtos do sal bruto e na venda
do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do
iodeto de potássio que gera lucros. Imagine-se quanto iodeto não é
vendido uma vez mantido este processo.
Existem problemas também não
observados quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados
oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada
como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz
no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de
alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos
renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto
existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a
sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório,
quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores às
encontradas habitualmente no sal de cozinha.
Também no processo de lavagem
são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno
camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. De
certa forma, em pequenas quantidades, estes factores fornecem
importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de
cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias. Na
industrialização do sal, frequentemente é feita, então, uma lavagem a
quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos
seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na
activação e figuração de enzimas e coenzimas.
DICA: se optar por comprar este
sal, verifique se ele tem um aspecto húmido. Se não tiver, rejeite-o,
pois é sinal de que não está em condições. Este sinal significa que o
sal perdeu o magnésio que continha.
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