Sal marinho integral
O sal ideal
Durante a lavagem do sal marinho, perdem-se também as algas microscópicas que fixam o iodo natural. Para compensar, é necessário adicionar iodo artificial na forma de iodeto de potássio, um medicamento usado como expectorante em xaropes. Este iodeto não tem origem natural e é adicionado em quantidades 20% superiores ao normal, o que pode predispor o organismo a problemas na tiróide, como nódulos, tumores e hipoplasia, além do bócio.
O Sal Marinho não lavado contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. No entanto, a pressão das indústrias em extrair produtos do sal bruto e vender o sal refinado resultou na exigência de iodação artificial, criando um mercado lucrativo para o iodeto de potássio.
Há ainda outros problemas associados à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz, e para estabilizar, adiciona-se dextrose. Esta, por sua vez, reage com o iodeto de potássio, conferindo ao sal de mesa uma cor roxa indesejada. Para corrigir a cor, são utilizados alvejantes como o carbonato de sódio, que, segundo vários estudos, pode provocar cálculos renais e biliares. O uso excessivo deste aditivo é perigoso, pois é impossível distribuí-lo uniformemente, o que leva a uma ingestão descontrolada.
Além disso, no processo de lavagem, são eliminados componentes essenciais como plâncton, krill e esqueletos de pequenos animais marinhos. Estes fornecem oligoelementos importantes, como zinco, cobre e molibdénio, além de cálcio natural. O krill, por exemplo, é a principal fonte de alimento das baleias. A lavagem a quente, frequentemente realizada para "clarear" o sal, resulta na perda de grande parte destes macro e micro elementos, que são cruciais para a activação e formação de enzimas e coenzimas.
Dica: Ao comprar sal marinho, verifique se ele tem um aspecto húmido. Se não tiver, deve ser rejeitado, pois isso indica que o magnésio, um nutriente essencial, foi perdido durante o processo de refinamento.
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