Alzheimer - Desvendando um Labirinto



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A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela deterioração gradual das funções cognitivas, como memória, pensamento e comportamento, essa doença pode ter um impacto profundo não apenas na vida da pessoa afetada, mas também em seus familiares e cuidadores.

A doença de Alzheimer é predominantemente esporádica e ocorre geralmente em pessoas com 65 anos ou mais, com etiologia desconhecida. No entanto, cerca de 5 a 15% dos casos são familiares, com metade deles apresentando início precoce, antes dos 65 anos, e associados a mutações genéticas específicas.

Existem vários locais genéticos identificados, como nos cromossomos 1, 12, 14, 19 e 21, que influenciam o desenvolvimento e a progressão da doença de Alzheimer. Mutações nos genes que codificam as proteínas precursoras de amiloide, pré-senilina I e pré-senilina II, podem causar formas autossômicas dominantes da doença, com alterações no processamento do beta-amiloide e formação de placas neuríticas e emaranhados neurofibrilares.

Outros fatores genéticos, como a apoliproteína E (apoE), também desempenham um papel importante na suscetibilidade à doença de Alzheimer. O risco é substancialmente aumentado em indivíduos com dois alelos epsilon-4 da apoE.

Além dos fatores genéticos, fatores de risco vasculares, como hipertensão, diabetes, dislipidemia e tabagismo, podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer. No entanto, evidências sugerem que o tratamento agressivo desses fatores de risco, especialmente na meia-idade, pode ajudar a diminuir o risco de comprometimento cognitivo na idade mais avançada.

A relação entre outros fatores, como baixos níveis hormonais e exposição a metais, e a doença de Alzheimer ainda não foi totalmente estabelecida.

A doença de Alzheimer é caracterizada por duas principais características patológicas: depósitos extracelulares de beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares intracelulares. Esses depósitos e emaranhados levam à perda de neurónios e sinapses, resultando em atrofia cerebral, principalmente no lobo temporal. O mecanismo exato de como essas anormalidades causam dano ainda não está totalmente compreendido, mas várias teorias foram propostas, incluindo a hipótese amiloide, a inflamação cerebral e distúrbios no metabolismo da glicose. Além disso, mecanismos priónicos semelhantes aos observados em doenças príons foram identificados na doença de Alzheimer, sugerindo uma possível autorreplicação das proteínas beta-amiloide e tau, que são características da doença.

O diagnóstico da doença de Alzheimer é semelhante ao diagnóstico de outras demências. Entretanto, apesar das características clínicas, laboratoriais e específicas das imagens, o diagnóstico definitivo da doença de Alzheimer só pode ser confirmado pela avaliação histológica do tecido encefálico.

O que fazer?

É de extrema importância que o paciente seja seguido por um neurologista e siga o tratamento recomendado.

Sumo

Sumos naturais antioxidantes como da maçã, protegem o cérebro contra o Alzheimer. Já diz o provérbio inglês que: "uma maçã por dia, do médico distancia". Estudos apontam que o consumo habitual de sumo de maçã trava o declínio cognitivo associado ao envelhecimento, assim como se mostrou um neuroprotector, que mantém os níveis de acetilcolina e de outros neurotransmissores no cérebro e reduz a degeneração neuronal causada pela doença.

Não reduz somente o risco de sofrer da doença, como também reduz a função cerebral dos que já sofrem da mesma.

Ingredientes

  • 2 maçãs médias sem descascar (cerca de 160g cada)
  • 1 colher de sopa de sumo de limão (cerca de 15ml)
Preparação
  1. descascar as maçãs, se não forem de cultura biológica
  2. eliminar as sementes e partes estragadas
  3. passar por um extrator de sumos ou triturador
  4. acrescentar o sumo de limão


Alimentação

Alimentos a aumentar o consumo

  • Verduras, como a couve
  • Levedura de cerveja
  • Vegetais ricos em vitaminas C, E e A
  • Cereiais integrais e frutos secos oleoginosos
Alimentos a evitar
  • Bebidas alcoólicas
  • Queijos curados
  • Açucar branco


Suplementação

Alguns suplementos podem ajudar a devolver a função mental durante as primeiras fases da doença e mesmo a retardar o estabelecimento dos sintomas posteriores. Devem ser iniciados isoladamente ou em conjunto, o mais breve possível. Podem decorrer pelo menos oito semanas até se notarem resultados. Podem também ser usados em conjunto com a medicação convencional, mas sempre ouvindo a opinião do médico

  • Ginkgo biloba - 80 mg, três vezes por dia
  • Anti oxidantes - 1000 mg de vitamina C, 500 mg de vitamina E e 15 mg de carotenóides mistos, por dia.
  • Vitaminas do Complexo B - 1 cápsula por dia, ao pequeno almoço
  • Óleo de onagra - 1000 mg, três vezes por dia
  • Curcuma - 1000 mg por dia


Conselhos úteis

O doente deve ser incentivado a fazer exercício físico ao ar livre, adequado à sua condição. Deve também fazer exercícios cerebrais através de palavras cruzadas, sopa de letras, sudoku, etc.
A oxigenação do cérebro é fundamental, e para isso deve instruir-se o paciente a realizar respirações profundas e calmas, todos os dias, logo pela manhã, no exterior, ou com a janela aberta (momento do dia em que o ar está mais puro).
A prática da espiritualidade é fortemente recomendada, pela atividade cerebral que produz. Pede-se assim que o paciente ore com frequência (orar implica ter uma conversa com Deus).



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